LASER-LIPO: TECNOLOGIA INVASIVA PARA TRATAMENTO DA CELULITE

Conteúdo extraído do livro “Vitória Contra a Celulite” do Dr Roberto Chacur, Ed. AGE, 2023.

Uso de tecnologias associadas à cirurgia
pl
ástica para tratamento da celulite

Dra. Luciene Oliveira
Dr. Roberto Chacur

INTRODUÇÃO


A celulite é uma condição estética comum que afeta a maioria das mu
lheres. Caracteriza-se pelo aspecto não homogêneo da pele que recobre os glúteos e a região posterior da coxa. Sua etiologia multifatorial requer tratamento e acompanhamento multidisciplinares.
Sabe-se que anatomicamente as irregularidades e as nodulações causa
das pelas celulites necessitam de tecido adiposo subcutâneo para sua base, herniação da gordura pelos septos fibrosos enfraquecidos do subcutâneo associados à frouxidão dos tecidos conectivos que permitem que a pele seja tracionada e as irregularidades percebidas (WHIPPLE et al., 2019). Tratamentos que associam a diminuição do tecido adiposo e também da flacidez dos tecidos são excelentes aliados para a resolução das celulites.
A lipoaspiração, uma das cirurgias mais realizadas no mundo, evo
luiu de uma intervenção que retirava pequenas quantidades de gordura
localizada para uma cirurgia capaz de modelar e modificar o corpo dos pacientes. Associada à evolução tecnológica, como os recursos de Bodytite, Mopheus e Renuvion para retração dos tecidos, tornou-se ferramenta importante no contorno corporal e no tratamento de irregularidades causadas pelas celulites, como é exemplo a retração de pele após lipoaspiração com Renuvion.

 

Com a colaboração de colegas médicos experientes, o Dr. Roberto Chacur reúne neste livro uma abordagem em torno do tema que vai desde a gênese da celulite, o método próprio de avaliar e classificar, as doenças associadas e a modulação hormonal até os tratamentos existentes, o que realmente funciona e por qual motivo o método GOLDINCISION é considerado o padrão ouro.

ANATOMIA DA CELULITE

Estudos anatômicos (RUDOLPH et al., 2021) investigaram arranjo arquite
tônico do tecido subcutâneo no glúteo e propriedades biomecânicas rela

cionadas. Usando seções de espessura total, foram identificadas cinco ca

madas diferentes sobre o glúteo máximo (derme, gordura superficial, fáscia

superficial, gordura profunda e fáscia profunda) e dois tipos diferentes de

septos (numerosos septos curtos e finos conectando a fáscia superficial à

derme e menos septos longos e grossos ligando a fáscia profunda à derme e

transportando feixes neurovasculares). Tanto a camada gordurosa superfi

cial quanto a profunda formaram uma estrutura semelhante à de um favo

de mel de lóbulos de gordura envoltos por tecido conjuntivo fibroso.

A tridimensionalidade de um septo subdérmico fornece pistas clíni

cas importantes para a compreensão dos mecanismos subjacentes e da

patogênese da celulite. A abordagem 3-D, em contraste com os modelos

2-D anteriores, apresenta uma base robusta para entender e desenvol

ver estratégias terapêuticas para celulite (SMALLS
et al., 2005).
O estudo revelou uma interação das características estruturais com

as propriedades biomecânicas na junção subdérmica (ou seja, entre a

derme e o subcutâneo adiposo). Essa relação interativa entre o suporte

oferecido pela derme (colágeno), o tipo e o número das conexões septais

(fibrose) e a arquitetura da camada gordurosa (quantidade de gordura)

determinam a presença ou ausência de celulite. Esse delicado equilíbrio

é ainda influenciado pelo sexo, aumento da idade e alto índice de massa

corporal, que são todos fatores de risco de celulite reconhecidos (
NÜRN
BERGER
& MÜLLER, 1978, HEXSEL et al., 2009; PIÉRARD et al., 2000;
MIRRASHED
et al., 2004; DOBKE et al., 2002; LESZKO, 2014).
O aumento da idade resultou em afinamento significativo da derme,

independente do sexo, fornecendo menos suporte para conter as camadas
gordurosas subjacentes. Esses achados estão de acordo com observações
clínicas em que o aumento da idade e a flacidez da pele estão relacionados

ao aumento da prevalência e/ou piora da celulite (DOBKE
et al., 2002; LES
ZKO, 2014; DE LA CASA ALMEIDA
et al., 2013; ORTONNE et al.).
O alto índice de massa corporal (IMC) resultou em aumento da es

pessura, tanto da gordura superficial quanto da profunda, que aumen

tam a altura do lóbulo, mas não tanto sua largura. Esses aumentos podem

perturbar o delicado equilíbrio entre forças de contenção e extrusão na

junção subdérmica que favorecem a extrusão, além do aumento na ins

tabilidade biomecânica, atribuível a menos conexões septais, do aumen

to da altura do lóbulo de gordura e da pele mais fina. Mulheres obesas

e idosas são altamente predispostas à presença e ao agravamento da

celulite (LUEBBERDING
et al., 2015; FRIEDMANN et al., 2017; ROSSI &
VERGNANINI, 2000).

O COLÁGENO

O colágeno é importante proteína do corpo, representando entre 25 e
30% de toda proteína corporal. Essa proteína fibrosa é constituída por

cadeias peptídicas formadas por aminoácidos, como glicina, prolina e a

hidroxiprolina. Sabe-se que a partir dos 30 anos essa proteína diminui

progressivamente no corpo, e por isso as pacientes começam a apresen

tar sinais de flacidez de pele.

As fibrilas de colágeno são formadas por meio da polimerização do

tropocolágeno (unidades moleculares). O tropocolágeno é constituído

por três cadeias polipeptídicas, que estão organizadas em tríplice héli

ce. O tropocolágeno agrega-se em microfibrilas, as quais se juntam para

formar fibrilas nos colágenos tipos I, II e III. Nos tipos I e III, essas fibri

las formam as fibras.

O conhecimento da relação entre as várias camadas da pele, princi

palmente derme e hipoderme, e das mudanças que elas sofrem durante

o envelhecimento é fundamental para a compreensão da flacidez cutâ

nea, do mecanismo de ação e para as indicações dos tratamentos para

a flacidez.
No envelhecimento cronológico, a espessura da derme dimi
nui em consequência de mudanças bioquímicas e estruturais das fibras

colágenas e elásticas, bem como da substância fundamental (ROSSI &
VERGNANINI, 2000; FLORY & GARRETT, 1958).
Há redução na síntese
de colágeno e aumento de sua degradação, devido ao aumento dos níveis
de colagenase.

O conteúdo cutâneo de colágeno é reduzido em cerca de 1% ao ano

ao longo da vida adulta, iniciando-se ao redor dos 40 anos na mulher e

um pouco mais tardiamente no homem. As fibras de colágeno remanes

centes apresentam-se desorganizadas, mais compactas e fragmentadas.

As fibras elásticas diminuem em número e diâmetro. A quantidade de

mucopolissacárides da substância fundamental está reduzida, especial

mente o ácido hialurônico.

Essas mudanças influenciam negativamente o turgor da pele e o co

lágeno (MIRRASHED
et al., 2004), enquanto a hipoderme apresenta afi
namento ocasionado pelo envelhecimento.

Tecnologias que estimulam a formação do colágeno e a remodelação

corporal, melhorando as irregularidades das celulites baseadas na mo

dificação térmica (encolhimento) do tecido conjuntivo são amplamente

utilizadas na área da estética. As mais recentes inovações permitiram

ainda melhores resultados. Geralmente aplicadas pela pele, as formas

de aplicação utilizando as novas tecnologias exigem que se atravessem

muitos tecidos para chegar ao local a ser tratado, perdendo intensidade

e resultado ao longo do caminho. Para compensar, as inovações tecno

lógicas permitiram que surgissem aparelhos que fossem minimamente

invasivos e permitissem a aplicação direto no local a ser tratado, pro

porcionando maior energia, melhores resultados e com mais segurança.

Os efeitos físicos do calor no colágeno são bem conhecidos, ação que

deve ser realizada a temperaturas necessárias para alterar a ligação mo

lecular do colágeno e, assim, causar encolhimento do tecido (65 a 70°C).

Ela também é conhecida por destruir a viabilidade celular. Os tecidos

termicamente modificados são desvitalizados e devem passar por um

processo de remodelação e reparo biológicos, com vistas a diminuir o

tecido redundante e, portanto, diminuir a flacidez.

ESTÍMULO DE COLÁGENO POR CALOR

A molécula de colágeno tipo I, principal componente estrutural da der
me, é formada por três cadeias de polipeptídeos, em tripla hélice,
que
são estabilizadas por ligações cruzadas intramoleculares. Essas molécu
las são, por sua vez, agregadas em um padrão paralelo, para formar co

lágeno e fibrina. Esse arranjo tridimensional é mantido por ligações cru

zadas intermoleculares e fornece ao tecido suas propriedades de tração.

As ligações cruzadas intramoleculares são ligações aldeídicas co
valentes reduzíveis, que, durante o processo de envelhecimento, são

progressivamente substituídas por ligações cruzadas multivalentes ir

reduzíveis. Quando o colágeno é aquecido, as ligações cruzadas intra

moleculares termolábeis são quebradas, e a proteína passa por uma

transição de um tecido altamente organizado para um estado aleatório,

semelhante a um gel (desnaturação) (Fig. 7.1).

No plano macroscópico, o efeito do calor pode ser resumido como

encolhimento ao longo de um eixo paralelo à direção dominante da

orientação da fibra, acompanhado de dilatação no eixo transversal, ou

seja, densificação dos tecidos que são estruturados pelo colágeno e sua

O BodyTite e a ponteira BodyTite.

O BodyTite e a ponteira BodyTite. Fonte: Plast Reconstr Surg Glob Open (2020)

contração, permitindo maior rigidez ao tecido.

Trabalhos científicos estabeleceram que quando os tecidos colage
nosos são expostos a altas temperaturas (na faixa de 65 a 85°C para a

maioria dos tipos de tecido e das espécies), sofrem rápida desnaturação

(FLORY & GARRETT, 1958). O efeito resultante do fenômeno microscó

pico da desnaturação do colágeno é o encolhimento do tecido (ALLAIN
et
al.
, 1980). A uma temperatura constante, o encolhimento aumenta com
o aumento da exposição até atingir um valor de platô além do qual não

se observa encolhimento adicional. Aquecimento a temperaturas exces

sivas por longos períodos de tempo resulta

em hialinização, danos térmicos e necrose

do tecido (LE LOUS
et al., 1985).

O processo de cicatrização e repara
ção biológica dos tecidos tratados com tec

nologias baseadas em calor resultará em

diminuição de volume e da área do tecido

tratado, por isso o efeito de contração da

pele.

Trata-se de radiofrequência invasiva por meio de ponteiras bipola
res. A energia de radiofrequência é uma forma de energia eletromagné

tica. Quando aplicada aos tecidos, os campos eletromagnéticos de rápida

oscilação causam movimento de partículas carregadas dentro do tecido,

e o resultado molecular do movimento gera calor, e esse calor modifica

rá o colágeno, mas também permitirá a destruição das células de gordu

ra, melhorando e regularizando o subcutâneo, e reduzindo o aspecto de

casca de laranja da pele.

O dispositivo BodyTite
® é composto por uma estação de trabalho,
ou plataforma, que abriga o gerador de radiofrequência, o
software e as
placas de circuito do sistema. Cada peça de mão BodyTite
® está em uma
configuração bipolar, onde o eletrodo interno é uma cânula revestida

de silício que emite radiofrequência em sua região distal não revestida

para o eletrodo externo (Figura 7.2). O eletrodo interno emite corren

Mecanismo CelluTite em ação – nódulos achatados

Mecanismo CelluTite em
ação – nódulos achatados. Fonte: Mulholland (2019


te de radiofrequência carregada positivamente, que flui para o eletro

do externo, carregado negativamente. A radiofrequência é fortemente

ablativa e coagulativa dentro de 1-2 cm do eletrodo interno, se dissipa

em seus fluxos e se difunde até o eletrodo externo. O tecido mole den

tro de 1-2 cm do eletrodo interno sofrerá um efeito térmico necrótico e

ablativo do tecido, enquanto a derme experimentará uma estimulação

térmica não ablativa subnecrótica.

A energia de radiofrequência dentro de 1-2 cm do eletrodo interno fornece uma emissão coagulativa e ablativa no tecido local, adiposo, vascular e na rede fibrosseptal,
que gerará subsequente regeneração e con
tração desses tecidos. O procedimento pode ser realizado em bloco cirúrgico ou em consultório.

Remodelação após tratamento CelluTite

Remodelação após tratamento CelluTite. Mulholland (2019

MORPHEUS 8: RADIOFREQUÊNCIA MICROAGULHADA

O Morpheus 8 foi projetado para fornecer energia de radiofrequência à
pele de maneira fracionada não homogênea, por meio de uma matriz de

pinos de 40 eletrodos quando corporal. A matriz fornece energia de ra

diofrequência bipolar para a pele, resultando em seu aquecimento ao

redor do contato dos eletrodos, a temperaturas que levam à eletrocoa

gulação e à homeostase de pequenas porções da pele. O procedimento

é realizado deixando áreas intocadas entre os eletrodos de pino, sendo

que este mantém a integridade da pele tratada e serve como reservató

rio de células que promovem e aceleram o processo de cicatrização.

O sistema fornece ajuste individual dos parâmetros de tratamen

to para alcançar a máxima eficiência e segurança para cada paciente e

necessidade, gerando remodelamento tridimensional do tecido (contra
ção de pele por área e contração de volume por diminuição de gordura).

Pode ser realizado em bloco cirúrgico ou em consultório, com anestesia

tópica.

Segundo Robert Stephen Mulholland (MULHOLLAND, 2019), o Mor

pheus 8 “usa a comprovada contração de tecidos moles do BodyTite em

um procedimento externo não invasivo”. Conforme o especialista, “in

sere até 40 eletrodos revestidos carregados positivamente de 8 mm no

tecido mole subcutâneo. Uma lesão ablativa monopolar é gerada a par

tir da ponta do eletrodo, estimulando a contração do FSN e a coagulação

adiposa. A RF então flui até os eletrodos de retorno negativos distantes

na superfície da pele, fornecendo uma estimulação térmica não ablativa

para a derme papilar.”

Sabe-se que o recurso burst do Morpheus fornece diversos níveis
simultâneos de coagulação interna. Conclui Mulholland que, segundo

estudos, “a combinação de coagulação térmica interna BodyTite e Mor

pheus 8 externo simultâneo à lipoaspiração pode resultar em 60 a 70%

de contração da área da pele, melhorando muito os contornos dos teci

dos moles e os resultados da modelagem corporal após os procedimen

tos de lipoaspiração.

O grupo de aplicadores e pontas remodeladoras de tecidos moles

Morpheus em pouco tempo se tornou uma ferramenta muito utiliza

da no mundo para se obter o endurecimento fracionário da pele, assim

como a redução de rugas e a remodelação de tecidos moles.

Mulholland compara o Morpheus com um aperto de mão entre o Bo

dyTite, o Facetite e o Accutite RFAL e a Fractora, “considerando que a

Fractora é externa, percutânea DERMAL RFAL, enquanto o Morpheus

é RFAL externo aplicado ao espaço adiposo e subdérmico” (Figura 7.5).

FLUXO DE RF DE UMA AGULHA DURANTE A RF FRACIONADA NA SUB-SUPERFÍCIE

FLUXO DE RF DE UMA AGULHA DURANTE A RF FRACIONADA NA SUB-SUPERFÍCIE

 

Para que o Morpheus flua e induza a contração dos tecidos moles,
a peça de mão fornece 24 pinos (quando facial) de eletrodos emisso

res de RF codificados em silicone, que agem na cultura superficial sob

a pele, quando é liberado um pulso proprietário de energia elétrica de

radiofrequência, que coagula o tecido adiposo subdérmico e fortalece

as conexões horizontais, oblíquas e verticais com a pele, chamadas FSN,

proporcionando significativo aperto da pele macia e reduzindo rugas so

brejacentes, cicatrizes, texturas irregulares, poros e estrias. As agulhas

revestidas cumprem a importante função de proteger a pele de qualquer

lesão térmica (Figuras 7.6 e 7.7).

O que é o Morpheus Burst? É uma ablação RFAL adiposa vertical

fracionada múltipla e sequencial automatizada numa coagulação em um

único ciclo. Uma penetração de até 7 mm de ablação e 8 mm de calor per

mite o uso do aplicador Morpheus 8 em vários níveis durante um mesmo

ciclo de inserção (Figura 7.8).

O Morpheus entrega uma carga positiva por meio de um eletro- do com agulhas revestido de silicone, através da pele para a gordura superfi- cial.

O Morpheus entrega uma carga positiva por meio de um eletrodo com agulhas revestido de silicone, através da pele para a gordura superficial.

 

A ponta não revestida do eletrodo do Morpheus é carregada po- sitivamente e resulta em uma forte le- são coagulativa e ablativa na gordura e rede fibroseptal circundante.

 

Cada pulso de Morpheus Burst corresponde a três passagens se
quenciais, resultando na obtenção de três vezes o índice ablativo e coa

gulativo, além de significativo aumento na contração dos tecidos moles

(Figura 7.9).

A família Morpheus 8 de ablação RFAL fracionada adiposa e dérmi

ca tornou-se o conjunto de dispositivos ablativos fracionados de maior

sucesso e uso no mundo.

O Morpheus Burst vem com o aplicador Morpheus Body.

O Morpheus Burst vem com o aplicador Morpheus Body.

 

Morpheus Burst antes e depois do tratamento

Morpheus Burst antes e depois do tratamento

RENUVION

O Renuvion é um aparelho que parece uma pistola com uma cânula, a
qual é introduzida sob a pele da paciente por meio de um corte igual ao

de uma lipoaspiração, entre 0,5 e 1,0 cm, nas regiões onde se deseja tra

tar a flacidez.

O aparelho mistura gás hélio e radiofrequência, que juntos geram o

que chamamos de jato de plasma. Ao aplicar esse jato de plasma sob a

pele, o Renuvion reduz os septos fibrosos que ficam abaixo da pele, oca

sionando imediatamente a retração da pele, minimizando a flacidez e a

hérnia do tecido gorduroso.

Além desse efeito imediato, também ocorre um efeito secundário,
isso entre 6 e 9 meses de estímulo de colágeno nessa região, o que tam

bém vai ocasionar retração de pele e melhorar os resultados finais.

Esse aparelho tem o porém de só poder ser utilizado em bloco cirúrgico.

Renuvion atuando nos septos fibrosos

CONCLUSÃO

Cirurgia e tecnologia são excelentes aliados no tratamento da celulite.
A lipoaspiração é uma maneira segura, controlada e definitiva de redu

zir o tecido adiposo subcutâneo, enquanto as tecnologias são responsá

veis pela contração dos septos fibrosos e pelo estímulo para o colágeno.

Os resultados e sua manutenção dependerão das características intrín

secas – metabolismo, hormônios, idade – e dos cuidados que a paciente

terá no pós-operatório.

A cicatrização é um processo natural e biológico bem orquestrado, e

o resultado final dependerá dessa reparação. Equilibrando a magnitude

do insulto cirúrgico contra a capacidade de reparo do tecido, consegui

remos os melhores resultados.

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