Síndrome de Poland é uma condição onde o indivíduo apresenta subdesenvolvimento ou inexistência do músculo peitoral, sendo necessário tratamento para correção de volume. O preenchimento com PMMA é uma alternativa não cirúrgica, realizada no próprio consultório médico, sem internação, corte ou cicatriz e com retorno à rotina no mesmo dia. Em fevereiro de 2019 o Grupo de Pesquisa coordenado pelo Dr. Roberto Chacur publicou um relato de caso sobre tratamento de Síndrome de Poland com PMMA no Biomedical Journal of Scientific & Technical Research. Leia aqui.

O artigo apresenta um emprego pouco conhecido do polimetilmetacrilato que é o seu uso para fins reparadores de assimetrias congênitas ou adquiridas. Além de ter poucas restrições, podendo ser realizada em pacientes com os mais diversos históricos clínicos, a técnica independe da disponibilidade de gordura para lipoescultura. Considerado minimamente invasivo este é um procedimento feito com microcânulas, agulhas com ponta arrendondada que permitem um tratamento sem cicatriz.

No caso relatado foram implantados um total de 420 ml de PMMA em cinco sessões com intervalo de 30 dias. O paciente foi acompanhado por sete meses e não demonstrou complicações tardias, mais um indício da ausência de ligação direta entre a quantidade de produto injetado e possíveis efeitos colaterais. O PMMA é utilizado na medicina há mais de 80 anos demonstrando ser uma substância biologicamente compatível com o corpo humano. Ao longo dos últimos 30 anoso o produto vem sendo utilizado como preenchedor de tecidos moles e tem passado por consecutivas evoluções, encontrando-se hoje em sua quarta geração, o que significa uma substância livre de impurezas, com microesferas de tamanho regular e superfície nano texturizada, fatores que reduzem consideravelmente o risco de granuloma, infecção, alergia, rejeição e aumentam a fixação e o estímulo à produção de colágeno,

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